31ª edição da Manifestação Grito dos Excluídos
A concentração aconteceu na Praça Dom Helder Câmara, no bairro Vicente Pinzón em Fortaleza, e seguiu em caminhada até a Comunidade Raízes da Praia.
CIDADESPOLÍTICASAULO CORLEONE
9/8/20251 min ler


No Dia da Independência, Fortaleza mostrou mais uma vez que a verdadeira soberania nasce do povo organizado. Nesta terça-feira (7), a cidade recebeu a 31ª edição do Grito dos Excluídos, manifestação que reuniu centenas de militantes de movimentos populares, juventudes, partidos de esquerda e organizações religiosas comprometidas com a justiça social.
A concentração aconteceu na Praça Dom Helder Câmara, no bairro Vicente Pinzón, e seguiu em caminhada até a Comunidade Raízes da Praia. Sob o lema “Cuidar da Casa Comum e da Democracia é luta de todo dia”, a marcha denunciou as diversas faces da exclusão social e os crimes contra a natureza, frutos de um modelo econômico que privilegia o lucro de poucos em detrimento da vida da maioria.
Entre as principais pautas esteve o Plebiscito Popular pelo Revoga Já, movimento que busca derrubar a lei que libera a pulverização de agrotóxicos por drones no Ceará. A prática, que favorece o agronegócio, espalha veneno pelo ar, contaminando solo, água e corpos, e ameaça diretamente a saúde da população. A proposta ganhou força durante o ato, mostrando que cresce a resistência contra a política da morte promovida pelo capital.
As vozes que ecoaram nas ruas também exigiram a prisão de Jair Bolsonaro, responsabilizando o ex-presidente pelos crimes cometidos contra o povo, e repudiaram a tentativa da direita de garantir anistia aos golpistas do 8 de janeiro.
O Grito dos Excluídos, mais uma vez, reafirmou que a independência só será plena quando for do povo, pela vida e contra o sistema que oprime.
Imagens cedidas pela equipe do Jornal O Poder Popular Ceará, o Jornal do Partido Comunista Brasileiro (PCB)








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