CARLOS BOLSONARO DIZ QUE GOVERNADORES DE DIREITA SÃO: 'RATOS, CANALHAS E OPORTUNISTAS'.
Enquanto a burguesia pratica fogo cruzado em suas disputas internas, a classe trabalhadora assiste, perplexa, ao espetáculo de cinismo e hipocrisia que se desenrola na política brasileira.
POLÍTICASAULO CORLEONE
8/17/20254 min ler


A FARSA DA DIREITA: QUANDO OS 'RATOS' SE REVELAM CÚMPLICES DO CAPITAL E A MÍDIA BURGUESA SILENCIA!
Enquanto a burguesia promove o circo (com todo respeito aos artistas circenses) no debate político em suas disputas internas, a classe trabalhadora assiste, perplexa, ao espetáculo de cinismo e hipocrisia que se desenrola na política brasileira. Carlos Bolsonaro, o filho do ex-presidente que hoje amarga a prisão domiciliar, brada contra os "governadores de direita" que "agem como ratos". Para além das intrigas palacianas, é preciso desmascarar a verdadeira face desses "ratos" e o papel da mídia burguesa na manutenção de suas estruturas de poder.
Neste cenário de farsas e conchavos, o nome de Ratinho Jr., governador do Paraná, emerge como um símbolo da maleabilidade ideológica a serviço do capital. O filho do apresentador de televisão, Ratinho, que controla uma vasta rede de rádios no estado, demonstra a perfeita simbiose entre o poder político e o controle midiático, uma ferramenta crucial para a hegemonia burguesa. Sua trajetória, marcada por alianças oportunistas, inclusive com setores da esquerda, revela a ausência de princípios em nome da perpetuação no poder e da defesa dos interesses de sua classe.
O CINISMO DA BURGUESIA E A MÍDIA COMO INSTRUMENTO DE DOMINAÇÃO
Não é de hoje que a burguesia se utiliza de artifícios para manter sua dominação. A crítica de Carlos Bolsonaro aos "governadores de direita" é um mero teatro para desviar a atenção da verdadeira luta de classes. Enquanto ele vocifera contra seus aliados que disputam a hegemonia no bolsonarismo, a estrutura de exploração permanece intacta.
Lembremos que Ratinho Jr., em um passado não tão distante, flertou com o lulismo, buscando alianças que lhe garantissem ascensão política. Essa guinada ideológica, de um suposto "aliado" a um ferrenho opositor, não é fruto de uma conversão sincera, mas sim de uma adaptação pragmática às conveniências do poder. O que importa, para essa classe, não são os ideais, mas a manutenção de seus privilégios e a expansão de seu capital.
E como essa farsa se sustenta? Através do controle dos meios de comunicação. O pai de Ratinho Jr., um magnata da mídia, detém um vasto império de rádios no Paraná. Essa rede, aparentemente inofensiva, é uma poderosa ferramenta de manipulação ideológica, capaz de moldar a opinião pública, silenciar vozes dissonantes e legitimar as ações da classe dominante. É a materialização da ideologia burguesa, que se infiltra no cotidiano do povo, disfarçada de entretenimento e informação. Gramsci nos cadernos so cárcere já alertava sobre o poder dos jornais na manuntenção das classes dominantes no poder, moldando a percepção pública e a hegemonia.
Enquanto o povo é bombardeado por uma narrativa distorcida, os verdadeiros problemas sociais são varridos para debaixo do tapete. A precarização do trabalho, a desigualdade social, a destruição ambiental, a reindustrialização, a soberania industrial, alimentar, tecnológica... – tudo isso é ofuscado pelas intrigas políticas e pelas falsas dicotomias criadas pela mídia a serviço do capital. A crítica de Carlos Bolsonaro, portanto, não passa de um ruído na engrenagem da dominação, um desvio de foco para que a máquina continue a esmagar os trabalhadores.
O governador Zema (NOVO-MG) já declarou que quer o país fora dos BRICS, por conta das taxações de Trump ao Brasil. Isso demonstra que existe parte da burguesia nacional que patrocina o Zema e quer melar o debate político com essa pauta, tentando colocar a culpa das taxas no governo brasileiro e não num tresloucado imperialista que inclusive taxou até o Milei e a Índia, que obedeceram diversas ordens dos EUA.
A LUTA DE CLASSES CONTINUA: DESMASCARANDO OS OPORTUNISTAS E CONSTRUINDO A REVOLUÇÃO
A hipocrisia da direita, que se acusa mutuamente enquanto oprime o povo, é um lembrete constante da necessidade de uma análise de classe rigorosa. Não nos deixemos enganar pelas disputas internas da burguesia. Seja Carlos Bolsonaro bradando contra seus "ratos", seja Ratinho Jr. mudando de lado conforme a conveniência, o objetivo final é sempre o mesmo: a manutenção do poder e dos privilégios da classe dominante.
É fundamental que a classe trabalhadora compreenda que a verdadeira batalha não se dá entre facções da burguesia, mas sim entre o capital e o trabalho. A mídia, controlada por esses mesmos interesses, é uma arma poderosa na guerra ideológica, buscando cegar o povo para a sua própria exploração. Mas a verdade, como sempre, virá à tona. É importante fazer um debate de democratização das mídias no Brasil, seja com rádios mpopulares e comunitárias, seja com canais de TV Públicos e Estatais que tenham essa função social de informar melhor e debater questões importantes e tantas outras ferramentas, como uma plataforma de streaming nacional e pública para divulgar e apresentar o cinema nacional para mais pessoas.
Que a indignação com o cinismo desses políticos e a manipulação midiática se transforme em força para a organização e a luta. Somente através da união e da consciência de classe poderemos desmascarar os oportunistas, romper as correntes da dominação burguesa e construir uma sociedade verdadeiramente justa e igualitária. A revolução não espera!
BOLCHENEWS
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